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Andrea Goldschmidt

A procissão do Fogaréu mistura história e ficção, emociona e dá um pouco de medo


Quarta Feira Santa, 23:45h, as luzes do centro histórico do município de Goiás, antiga capital do estado com o mesmo nome, se apagam. Uma multidão está reunida na praça. As pessoas começaram a chegar lá pelas 20h, quando começou a missa. Agora, o silêncio impera.

Pontualmente às 00:00 da quinta feira Santa, começa o movimento do grupo. Primeiro chegam os componentes da banda. Tochas começam a ser distribuídas para a população. São 200 no total. A cidade volta a ficar iluminada! A banda começa a tocar e os farricocos aparecem!

Eles vêm caminhando rapidamente, sem se preocupar com a existência da multidão. Sabem exatamente aonde querem chegar e, descalços, com passo acelerado, seguindo o ritmo dos tambores, avançam de forma decidida, empurrando a multidão para os cantos das ruas.

A cena que os farricocos estão representando é a da perseguição de Jesus pela guarda romana. Quem assiste a esta representação, entra imediatamente no clima! É difícil descrever a força deste evento. Milhares de pessoas andando apressadas, como se estivessem de fato participando presencialmente daquele momento histórico. A sensação geral é de que aquilo está acontecendo de fato e não de que é apenas uma representação de algo que aconteceu há mais de 2.000 anos!

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