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Andrea Goldschmidt

Iemanjá, a Rainha do Mar


Iemanjá, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá “Yèyé omo ejá” que significa algo como “Mãe cujos filhos são peixes”.

No sincretismo católico é reconhecida como Nossa Senhora, em especial é sincretizada com Nossa Senhora das Candeias; dos Navegantes e da Conceição, daí as diferentes datas em que festas em sua homenagem acontecem por todo o país.


Seus domínios são as águas de todos os lugares, porém, sua atuação maior é sobre os mares e oceanos. Como o mar sempre devolve tudo o que for nele jogado ou vibrado, é comum associar Iemanjá a pedidos de ajuda em problemas de retorno urgente. Acredita-se que se você pedir algo que "estiver ao alcance dela e no seu merecimento, você vai alcancar".

Iemanjá é tida como mãe de quase todos os Orixás, segundo os mitos oriundos do Candomblé, da Umbanda e de outras religiões de matriz africana, por isso, além de rainha dos mares é também muito associada à familia e à fecundidade.

Iemanjá recebe com alegria os presentes daqueles a quem faz favores, portanto, se quiser fazer oferendas ao orixá, recomenda-se tudo o que for diretamente ligado à mulher e à beleza como talcos, perfumes, sabonete, batons, pentes e flores, que são oferendas bastante comuns nas obrigações à Iemanjá.

Seus adeptos usam contas de vidro transparente e se vestem de azul claro e branco.

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