Quando a gente sente aquela vontade de dar uma mudada na decoração de um ambiente da nossa casa as primeiras coisas que pensamos em mudar são: as almofadas, os enfeites e os quadros. Isso porque estas 3 coisas não representam um custo tão alto e não demandam mudanças muito significativas, mas podem fazer uma diferença enorme na decoração do ambiente. Mudar as cores predominantes de um ambiente, por exemplo, já pode ser suficiente para ter uma sensação de que tudo é novo!
Mas, dos 3, os quadros são os que demandam mais cuidados na hora de fazer a mudança: é preciso pensar em que imagem (ou imagens) você gostaria de ter, na composição de cores, no enquadramento na parede,...
Escolher uma imagem que te encante é fundamental. Os quadros costumam chamar bastante a atenção e é bom que você possa olhar todos os dias para algo que te encanta e te inspira!
No meu caso, tenho uma predileção por temas do “Brasil”. Imagens das tão variadas festas populares brasileiras, das incríveis paisagens deste país, da maior biodiversidade do mundo!
Mas mesmo depois de escolhido o “tema” é possível pensar em imagens muito diferentes: há aquelas mais realistas, mais documentais, que representam algo de uma forma bem evidente e há aquelas quase abstratas, com texturas, em que às vezes nem se consegue compreender ao certo o que representa.
Há aquelas que precisam ser grandes para passar toda a sua potência e relevância e há aquelas que precisam ser pequenas, para que as pessoas se aproximem para olhar. Há aquelas que só funcionam sozinhas e há aquelas que funcionam melhor em conjuntos com 2 ou mais imagens.
Então separei alguns exemplos de composições que ilustram cada um destes pontos e que podem te ajudar a pensar em maneiras interessantes de usar quadros para mudar a decoração e a cara de um ambiente.
Este ambiente da sala de TV pode tanto receber um quadro com uma imagem mais concreta, como a da cima, das velas sendo acessas durante a Procissão das Almas de Mariana (MG) como uma imagem mais abstrata como a de baixo, feita com a técnica de baixa velocidade na aldeia indígena dos Krahôs no interior do Tocantins, durante a Festa da Batata.
A imagem das bandeirolas de São João do município de Pindaré Mirim no interior do Maranhão precisa ser grande para dar a dimensão da grandeza da festa e do “mar” de bandeiras que cobrem a praça. Já as imagens das danças típicas da Festa do Divino de São Luiz do Paraitinga convidam a ver os detalhes, a olhar mais de perto e, por isso mesmo, ficam interessantes em quadros de formatos menores.
Os mesmos 5 quadros (neste caso de detalhes da indumentária do caboclo de lança, figura típica do Maracatu Rural de Nazaré da Mata), podem ser colocadas na parede com diferentes composições, dando um ar mais tradicional ou mais moderno para o ambiente.
Da mesma maneira, os quadros com as imagens dos tapetes devocionais de Corpus Christi podem ser combinadas em tamanhos iguais ou diferentes, dando um peso diferente para cada uma delas e, consequentemente, um efeito bem diferente na decoração do ambiente.