NUM MINUTO
SINTA-SE LÁ
Durante os cerca de 30 dias, que antecedem o 20 de setembro - aniversário da Revolução Farroupilha - os gaúchos se reúnem diariamente para reafirmar o sentimento de orgulho pelos hábitos, costumes e tradições do seu povo e para se preparar para a celebração da data.
O Parque Maurício Sirotski Sobrinho, no centro de Porto Alegre, é o centro desse evento. É também o local onde parte da população fica acampada e onde estão montados centenas de piquetes.
Na guerra, piquete é o nome que se dá ao lugar onde a tropa se reúne para prestar serviços eventualmente. E é exatamente assim no Parque: tem sempre uma tropa disponível com muita música, muita dança e, claro, muito churrasco para esperar os amigos que virão participar da festa.
Muitos desses piquetes têm o prenome de “querência”, que, no Rio Grande do Sul, é como se chama o lugar onde o gado é criado ou o lugar onde as pessoas nasceram. Designa um lugar “querido”, especial, para onde se quer voltar porque é onde seus afetos e sua história estão... e essa é a essência dos piquetes e da festa.
No amanhecer do dia 20, o orgulho de ser gaúcho é coroado com uma grande parada que toma conta da cidade: membros de todos os piquetes, lado a lado com representantes de todas as forças policiais, caminham juntos pela grandeza do Rio Grande do Sul. Peões e prendas, vestidos com as roupas típicas da época (1835-1845), desfilam pelas ruas do centro. Há cavalos por todos os lados. A metrópole de Porto Alegre volta a ser, por um dia, um campo do século XIX.
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